Jesus trazia n'alma a lembrança bem clara.
A funda ingratidão do povo da gadara.
Houvera praticado o bem e a caridade.
Porém como a ganância é filha da maldade.
O povo proferiu a Cristo um desgraçado.
Pois lhes propocionava um lucro avantajado.
Enquanto o nazareno apenas prometia.
Uma vida futura, suprema alegria!
Um céu maravilhoso, em que tudo fulgura,
Na eterna orquestação da paz e da alegria.
Por isso ele deixou a Galileia amada;
Aos embalos do mar e ao beijo da alvorada;
A grande multidão foi encontrar alegre e saudosa;
MESTRE, como tardastes que falta inaudita nos faz,
A tua palavra esplendida e bendita.
Fica conosco, fica, ensina-nos Senhor,
Ter a tua fé e a luz do teu amor.
Jesus ouvira tudo, de toda aquela gente.
De toda a humanidade que só buscava a Deus.
Nas horas de aflição, mas quando recebia, as graças.
Esqueciam das suas devoções, das suas liturgias.
Nisto, chega Jairo, varão grande de uma Sinagoga.
Ele prosta-se aos pés de Cristo, ele insiste, ele clama, ele roga.
Acode-me Senhor, venha depressa ao meu lar, a minha filhinha ,
está quase a expirar , eu sei Senhor que tu tens poder para curá-la ;
perdoa-me se eu estou te importunando, mas salva a minha filha.
ela é tão bela, quando ele me vê sorrir, abraça-me e diz "papai como eu gosto de ti",
quando vê que tenho a alma aflita, ela canta baixinho, procura advinhar os meus intimos
desejos, de que me serviria a vida Senhor, sem a sua convivência amiga e tão querida.
Jesus que conhecia o grande amor paterno,
Pousando a mão no ombro de Jairo dizendo, tenha ânimo forte,
sua filha há de escapar da morte.
Nisso, alguém apareceu e ao pobre Jairo disse: sua filha morreu, procura a calma e o pranto
para a tua alma.
Ante áquela notícia o seu peito estremece, mas pôde erquero olhar certo, e Jesus disse:
Não temas crer somente, eu irei despertá-la.
A ampla casa de Jairo, naquele instante era o lúgrube solar da morte horripilante, e já de fora
se ouvia o clamor das mulheres:
Ela era tão boa para o pai, porque Deus a tirou, deixando assim sozinho um coração de pai ,
sem amor e sem carinho.
Jesus entra, conforta as mulheres dizendo: Ela não está morta, dorme apenas, mas ninguem
lhe dava ouvidos, sabendo muito bem que ela havia morrido.
Jesus não liga a critica da turba, para fazer o bem nada lhe impede ou perturba,
entrando disse: Talita a ti eu te digo, LEVANTA.
E ela levantou-se alegre, alegre conversando, e Jairo, a receber de novo a amada filha,
ele não sabia como iria agradecer ao divino Rabi, que milagre opera, lhe dando novamente
o encanto de viver.
Olhando para Jesus, vendo que nada lhe pedia, por uma tão nobre ação,
ele sentiu-se arrebatado em dar-lhe humildemente, sua alma convertida, em mística oblação.
Autor desconhecido.
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2 comentários:
Olá bom dia Vc conhece a poesia "moço ser crente" ?
O autor é Mário Barreto França. Eu estava procurando essa poesia. Que bom que achei aqui! Gratidão ❤️
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