Pisar o chão, senti-lo firme sob os pés
E agradecer o privilégio de estar vivo!
Deixar o olho se embeber de aurora,
Mergulhar no azul, passear nas cores do arco-íris
E deixar-se transformar por elas,
Tornando-se luz,
Iluminando becos escuros,
Onde se escondem desejos inconfessados,
Ou sentimentos de ternura ímpar,
Jamais expressos e sinalizados.
Tornar-se arco-íris,
Sinal de uma aliança nova entre o céu e a terra,
Entre o humano e o divino,
O ínfimo e o imenso,
O calmo e o hipertenso,
O velho e o menino…
Embriagar-se do verde das montanhas,
Cheirar a flor, sorver o seu perfume,
Tal colibri, que as beija sem cortá-las
Nenhum comentário:
Postar um comentário