quarta-feira, 23 de abril de 2008

SENTIR

Sentir a vida! Saborear cada momento!

Pisar o chão, senti-lo firme sob os pés

E agradecer o privilégio de estar vivo!

Deixar o olho se embeber de aurora,

Mergulhar no azul, passear nas cores do arco-íris

E deixar-se transformar por elas,

Tornando-se luz,

Iluminando becos escuros,

Onde se escondem desejos inconfessados,

Ou sentimentos de ternura ímpar,

Jamais expressos e sinalizados.

Tornar-se arco-íris,

Sinal de uma aliança nova entre o céu e a terra,

Entre o humano e o divino,

O ínfimo e o imenso,

O calmo e o hipertenso,

O velho e o menino…

Embriagar-se do verde das montanhas,

Cheirar a flor, sorver o seu perfume,

Tal colibri, que as beija sem cortá-las

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