A noite vinha chegando, na fazenda do zumbi, ouviu-se uma dor chorando, num canto da juriti. O vento frio de medo, tartalhava no arvoredo, ás margens cheia de flôr.
Atrás de un tronco vestuto, um sombra se esqueirou, um velho olhou que susto, um tiro no chão o prostou. Sem ajuda o moribundo, deu um suspiro profundo e fêz silêncio então. E o desalmado assasino seguiu seu negro destino, isento de punição. Todo povo revoltou-se, mas nada podia fazer, pois não atinou quem fôsse capaz de assim proceder,lamentou-se o sucedido, houve enterro ocorrido, promessas, gente a falar, porém qual terra sem chuva, a orfãnzinha ficou sem pão e sem lar. Passaram-se muitos anos, e o assasino que sofrera tantas dores e desenganos, um dia se arrependeu, ouvira falar de Cristo, do seu amor e de sua bondade, e foi isso que na sua alma fêz florir um roseiral de bondade, hoje, ele espalha a verdade, mensagem do porvir. A orfãnzinha que tanto sofreu da sorte o desdém, um dia ver que seu pranto fôra estancado também, na sua alma cansada, raia uma doce alvorada, entre os festejos de luz,e a sua vida de agora seria uma grande aurora, sob as bençãos de Jesus. Foi numa convenção batista, que este fato se passou, uma senhora nortista a um colportou falou. Parece que nos cvonhecemos? seu nome?Narciso Lemos, em Pernambuco nasci; Eu me chamo Sebastiana, também sou Pernambucana da fazenda do zumbi. Narciso fica pensanso e indaga, quem foi seu pai? João Caboclo, morreu sem nem um ai. Não foi ele assasinado quando seguia para o lado do rio. Sim. Pois fui eu o seu assasino, foi o meu trágico destino, minha irmã peço perdão. Ambos se abraçaram, irmanados pelo fé, na salvação que alcançaram, em Jesus de Nazaré. Ela apesar da saudade, que chora na sua orfandade, perduou tão grande mal. E ele , triste e arrependido,prosta-se agradecido ante o altar celestial. O milagre do Evangelho, há de sempre aparecer, restaurando moços e velhos, no caminho do deverf, a salvação dos perdidos, as almas dos pecadores, hão de achar sempre essa cruz, que é até acolhedora no calvário de Jesus.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Kerido amigo essa poisia e linda mas esta incompleta do origianl. a narração que vi foi do proprio anrciso lemos que aconteceu com ele em um LP disco de vinil gravado
O MILAGRE DO EVANGELHO
A noite vinha chegando,
Na fazenda do zumbi,
Ouviu-se uma dor chorando,
Num canto da juriti.
O vento frio de medo,
Taralhava no arvoredo,
Como um pressagio de horror,
E ás águas turvas do rio
Lançam um desafio as margens cheias de flor.
Atrás de um tronco vetusto,
Uma sombra se esgueirou,
Um velho olhou que susto,
Um tiro ao chão prostou.
Sem ajuda, o moribundo,
Deu um suspiro profundo
E fez silêncio.
Então o desalmado assassino
Seguiu seu trágico destino,
Isento de punição.
Todo povo revoltou-se,
Mas nada podia fazer,
Pois não atinou quem fosse capaz de assim proceder,
Lamentou-se o sucedido,
Houve enterro ocorrido,
Promessas, gente a falar.
Porém, qual terra sem chuva,
A orfãzinha e a viúva
Ficaram sem pão e nem lar.
Passaram-se muitos anos,
E o assassino que sofrera tantas dores e desenganos,
Um dia se arrependeu,
Ouvira falar de Cristo,
Do seu amor e de sua bondade,
E foi isso que na sua alma fez florir um roseiral de bondade,
Hoje, ele espalha a verdade, mensagem do porvir.
A orfãzinha que tanto sofreu da sorte o desdém,
Um dia ver que seu pranto fora estancado também,
Na sua alma cansada,
Raiara uma doce alvorada,
Entre os festejos de luz,
E a sua vida de agora
Seria uma grande aurora,
Sob as bênçãos de Jesus.
Foi numa convenção batista,
Que este fato se passou,
Uma senhora nortista
a um comportou falou:
Parece que nos conhecemos?
Seu nome?
– Narciso Lemos, em Pernambuco nasci;
Eu me chamo Sebastiana,
Também sou Pernambucana da fazenda de zumbi.
Narciso fica pensando e indaga,
Quem foi seu pai?
– João Caboclo,
E lastimando foi morto sem nem um ai.
Não foi ele assassinado
Quando seguia para o lado do rio?
Sim. Pois então fui eu o seu assassino,
Foi o meu trágico destino,
Minha irmã peço perdão.
Os dois se abraçaram,
Irmanados pela fé, que alcançaram em Jesus de Nazaré.
Ela apesar da saudade,
Que chora na sua orfandade,
Perdoou tão grande mal.
E ele, triste e arrependido,
Prestou-se agradecido ante o altar celestial.
Os milagres do Evangelho há de sempre aparecer,
Restaurando moços ou velhos, no caminho do dever,
A salvação dos perdidos, as almas dos pecadores,
Hão de achar sempre essa cruz,
Não Pela Fe salvadora
Que é ateia acolhedora
No calvário de Jesus
Isso mesmo!. Linda recordo minha adolescência decorei completa.
Fiquei feliz por encontrar essa poesia,pois ouvi ela ha mais de quarenta anos.
Linda a minha tia Celeste resitava saudades!!
Corrigindo recitava
Eu recitava-a quando adolescente diante do espelho, mas não tinha coragem pra fazer o mesmo na igreja.
Outro dia ela me veio a mente, mas pouco eu me lembrava.maravilhosa.
Postar um comentário